Praxe

Pronto...

Lá vem a merda da conversa das Praxes outra vez...

As Praxes não são um bixo papão! Quando é que entendem isso? --'

Eu fui praxada e bem praxada!

As crianças deste país hoje em dia não têm respeito por ninguém, ninguém mesmo! (isto já começava por algum lado?)
Antigamente... Vá, há uns aninhos chega lol que eu sou uma miúda nova lol, eu tinha respeito pela minha professora da primária, e os meus colegas também, nunca ninguém lhe levantou a voz, nem mesmo os meninos ciganos que tinham aulas conosco! Agora vão-me dizer que esse respeito não residia na voz autoritária dela, na régua de madeira à vista de todos dentro do armário, no ponteiro grande de cabo grosso e no ponteiro pequeno com uma borracha laranja na ponta??
Verdade seja dita que a régua era só para impor respeito e o ponteiro grande só para apontar no quadro LOOL quando alguém levava era só porque merecia, eu cá sempre me portei bem lool nunca levei com nenhum :P

Nas praxes é quase a mesma coisa...
O traje é só para perceberem quem é que manda, quem é k percebe como funciona o sistema, é digamos a linha que divide quem já cá está e tem conhecimentos para executar a praxe e quem vem de novo e tem que aprender como funciona o sistema.

O praxante não pode tocar no praxado...
Todas as actividades executadas visam o divertimento de ambas partes(encarem isto como um carnaval em que podemos fazer figuras tristes, com desculpa e fora de época :P), sendo que se pretende despoletar no praxado a sua humildade (entranhada nos confins da sua personalidade, só porque orgulhosamente entrou na universidade!), confraternização entre colegas e a camaradagem.

Entre estes procedimentos todos, há também as noitadas, as jantaradas e os copinhos... Agora… Quem não pode, não pode e não sai (eu enquanto bixo não saí à noite)... mas agora ninguém me pára ;)!

Ah
Só mais uma coisinha: quem praxou também já foi praxado, se não gostou do que lhe fizeram não vai fazer igual... ou pelo menos a maioria pensa assim.

Em grande medida, é por isso que a vivacidade desta tradição, se tem vindo a amenizar de ano para ano.
Reconhecer que estamos na base da hierarquia, e no inicio de uma etapa às vezes custa (essa de dizer que somos todos iguais, porque há uns que têm ordenados superiores aos nossos!!)