quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

N u n c a _ d i z e r _ n u n c a

Aqui há uns anos envolvi-me com um tipo que era militar... Uma coisa de uma noite, julgava eu, até ele me pedir o meu número.
Enchi-me de expectativas e por sinal todas elas resvalaram como a água nas cascatas do Niagara... Ninguém me ligou de volta! O tipo teve o desplante de não me dizer rigorosamente nada!
Uns tempos depois, meio quartel sabia do caso e ele voltou à carga... Levou um NÃO redondo que teve que ser repetido várias vezes, face à cena de desculpas + súplicas... Gosto pouco de gajos coscuvilheirAs. Eu que até aí pensava que os gajos não eram de grandes coscuvilhices, passei a acreditar, e o lema ficou: militares nunca mais!
Era ver-me dar de caras com um e pensar "vá de ré satanás"!

Pois...
é aqui que entra a sabedoria popular: Nunca digas nunca parece um dito popular muito bem empregue na situação.


O meu chip avariado, faz com que por vezes, o meu programa de avaliação de gajos comestíveis/consumíveis/ com certificado de garantia, falhe!
Isso faz com que me apaixone pelas pequenas coisas... Não, vá, tenham calma, se passarem por mim na rua e me disserem olá eu não me apaixono logo. Mas sou capaz de me perder de amores por um sorriso sincero e uns toques de charme... Sou!
Isso aliado a uma rejeição recente pode funcionar como um expoente. ..

E vai daí... Deixei-me levar por outro militar... Não fomos tão longe mas fiquei pelo beicinho...

Hoje, ele está no Kosovo e eu em Portugal... Não voltámos a falar sobre o que aconteceu e suspeito que seja mais uma expectativa exacerbada que não vai dar em nada.

Eu e os amores impossíveis...
Um dia não me importava que me fizessem acreditar no contrário...

2 comentários:

  1. Esta é direitinha para ti atendendo ao que li e apenas relacionável com este post (ou não :) de um excerto que li há dias e já não sei de quem:

    "- Tu pertences a um tipo de mulheres que só vivem a plenitude do amor na distância ou na impossibilidade. És aquilo a que eu chamo uma Mulher Impossível, porque amas com todas as tuas forças os homens que por uma razão ou outra não podes ter. (...)
    (...)Para ti o amor é a própria luta pelo amor, não é uma construção nem uma edificação. Mas estás certa, o teu encanto é justamente esse. E pelo mesmo tens a honestidade de não te mascarares por detrás de uma situação socialmente aceitável e de não embarcares num casamento de circunstância."

    É o que eu acho...

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