sábado, 10 de maio de 2008

Aos amores impossíveis da minha vida:

Negação

Este sistema irrita,
Esta rotina enlouquece!
Como é que um sistema como o da escrita
Sendo tão variado,
compreendendo combinações quase infinitas de enunciados,
Pode ao mesmo tempo, ser tão limitado pra traduzir emoções?!!!
Hum?
Porque é que às vezes nos faltam as palavras?
HÃ?
De que me serve a escrita nos momentos mais aflitivos
Se não a consigo usar pra me expressar?
Entre o “gosto de ti” e o “amo-te”,
Devia existir alguma coisa original e não banalizada para exprimir
Essa aproximação do gostar ao máximo dos máximos.
“Amo-te” não…
Está banalizado…
Por isso é que muitas vezes se usam as traduções,
Mas são só tentativas frustradas de ser original através da linguagem…
É nestas alturas que eu odeio a escrita, a oralidade,
As putas das palavras!


Confissão

A frustração…
É só o medo de te afastar
Ao dizer o banal “amo-te”.
Que em mim não é banal…
É físico, real, imoral, plenamente emocional.
Se ao menos existisse um meio termo entre o banal e o gostar.
Se ele existisse…
Se eu o criar!
Se num momento de genialidade o fizer nascer e perdurar…
Asseguro-te, era contigo que o ia utilizar.

Beber gotas salgadas só desencadeia a sede.

3 comentários:

  1. olha, olha!
    para mim o 'gosto de ti' é tão bom, tão grande, tão mais sincero que o banalizado 'amo-te'.
    essa expressão do máximo dos máximos, para mim, é a música. as palavras adicionadas com as melodias...
    ah! gotas salvadas, minha amiga, não valem a pena. nem tê-las, nem bebê-las.

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  2. eu sei lá o que é que escrevi.. foi um momento de revolta...
    falta-me qualquer coisa pra ter tudo (o pior é que qundo tiver tudo, vai me faltar mais qualquer coisa...)

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  3. será q te falta consciência do que já tens? ;)

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