domingo, 27 de abril de 2008

A inutilidade de pensar no que se sente


Consegues senti-lo?
Este calor abrasador!
Não vês como me atinge?
Em ondas…
Em espasmos…
E dói!
Mas dói ao contrário da dor,
Como um reverso…
Como o prazer?
Como o prazer não…
Antes algo inexplicável,
Parecido com o amor…
Intenso como a dor
Inexplicável como o amor…
Mas deixa lá as explicações
E acaba-me com o calor!
.
.
e já dizia o Alberto Caeiro: "O único mistério é haver quem pense no mistério."

4 comentários:

  1. é bem tang...
    já o tal dizia, é fogo que arde sem se ver...
    e é tão bom quando é alimentado... apesar de, por vezes, acontecer nas situações mais estranhas e inesperadas...
    mas é assim mesmo. é a imprevisibilidade que dá doçura da vida.
    framboesas.

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  2. ah!
    gostei do desenho.
    real, e com traços de violência por as aspirações serem maiores que as concretizações.
    sem qualquer relação com o que disse, cheira-me a obra vesúviana. quente, com perspectiva...
    será?

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  3. não.. por acaso não é obra minha... vi a imagem há algum tempo na net, e guardei-a. finalmente foi útil pra exprimir alguma coisa aqui :)
    é... framboesas? pra mim? pois sim, adoça-me a boca ;)

    dass já sentia a tua falta por estas bandas...

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  4. sorry... já sabes que de vez em quando o trabalho aperta mais que a vontade.... ;)

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