
Mochila às costas,
Amêndoas para a família
E bilhete na mão.
Faço-me à estrada
Naquela viagem calma.
A paisagem encandeia…
De um verde luminoso,
Que o sol intensifica sempre mais.
As águas são brilhantes,
Reluzentes;
Ou escuras e misteriosas…
Tudo depende do estado do seu amor impossível
O altivo e distante céu.
Um Castelo tímido
Lá no alto anuncia-me a chegada…
De costas, dá-me as boas vindas
À nossa vila desterrada…
Chego ao sossego,
Onde tudo é tranquilo.
Onde até o mar é doce,
E as águas são calmas…
Há tempo para tudo.
As conversas flúem,
Animadas ou condoídas,
Em almoços e lanches,
Onde o convívio familiar impera;
Onde há risadas e gargalhadas;
Onde até os temas mais indiscretos,
São tratados com ironias campesinas…
Enfim, o profundo Alentejo…
Onde as gentes são alegres no meio da tristeza
E as visitas deixam sempre um gostinho doce,
Na boca e no coração.
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ps: Boa Páscoa
e áqueles que as vão ter, Boas Férias :)
** beijinhos vulcânicos **