segunda-feira, 19 de outubro de 2009

O _ V e r b o _ P r o í b i d o

Escrevo, de olhos fechados e
Meio alcoolizada,
Frases que se afiguram
No vazio da minha cabeça…
Frases vibrantes
Cheias de potencial!

e…
Lembro-me de ti…

O sol da manhã brindava-te
Através da janela,
adormecido,
Permanecias inamovível
Como uma rocha…

Sim.
crescem,
multiplicam-se palavras versadas
Que falam de ti…

Assombras os meus dias
As minhas noites,
A minha sanidade está volátil…

Não sei se me ouves,
Se me lês!
Se me entendes…

Sei que há em mim um verbo
Terminado em –ar
Mas não definido.

Teimas em te afastar…

Querias conhecer-me?
Tenho pouco para desvendar,
Sabendo que metade de mim pensa em ti
e a outra metade faz por não pensar…

Olho-me ao espelho,
Não consigo distinguir nesta fisionomia
Como se processa esta coisa do sentir…
Onde mora o GPS
Que me desorienta os dias…
Dias a fio que passo a gostar de ti…

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