
Chama-se Vesúvia
E é só o alter-ego pecador, de um anjo
Outrora celestial…
Escreve como quem sonha
E sonha sempre que quer…
Não sei,
Nem quero saber,
Como faz ela tal façanha…
Mas nela me transformo
Sempre que peco.
Sempre que em pensamentos se extravia a minha razão…
Sempre que uma ponta muito longa de luxúria
Teima em sobrepor-se às coisas amorosas do coração…
Rubra,
Como as minhas faces coradas,
É a cor da sua personalidade.
Quente,
É o seu temperamento.
Provocadora de instinto
É a tempestividade que lhe dá alento.
E sonha sempre que quer,
Porque no sonho exalta o pensamento…