sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Gosto de ti, só!

Acontece-me sempre,
Não saber que dizer
Para dizer que gosto de ti…
Como digo, de outra forma que gosto de ti,
Sem ser banal?
Gosto de ti,
Mas sem dizer que te amo…

O AMAR é relativo.
Amam todos mais que os outros,
E depois… bah
Já não se amam!
Amam outro alguém, que tratam como algo…
Porque todos amam alguém, assim muito…
Amam mais, e mais, e mais além!
Mas esse amor, que dizem amar mais que todos,
É um amar muito, muito àquem…

Só quero que saibas, que não te amo.
Gosto de ti…
Nem tão pouco sei que amor é esse,
Esse AMAR que todos trazem na boca
E todos dizem, e gritam, e estranhamente mostram,
Mas que ninguém me sabe demonstrar…

Só quero que saibas que não te amo…
Gosto de ti.
Sem razão aparentemente explicativa,
Gosto de ti.
E mesmo que o diga noutra língua
Mesmo que faça desenhos,
Que abrevie, oculte letras…
Que sorria,
Que esteja triste,
Que ponha cara de tarada tímida,
Ou assuma a pose intocável de professora…
Mesmo que a distancia não o deixe expandir,
O que eu digo
E repito,
É que: Gosto de ti! =)

PS: já fiz este texto há algum tempo e não me parecia grande coisa... hoje gostei de o ler e relembrar o sentimento nele contido.

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